O Nacionalismo e o Cristão: Uma Perspectiva Bíblica

  • 02/04/2024

O Nacionalismo

O nacionalismo, uma ideologia que prioriza os interesses e a cultura de uma nação acima de tudo, encontra-se em ascensão em várias partes do mundo. Contudo, ao examinarmos as Escrituras, percebemos claramente que essa filosofia entra em conflito com os ensinamentos bíblicos fundamentais sobre a unidade, a idolatria e a cidadania celestial dos cristãos.

O nacionalismo emerge como uma crença na superioridade e no direito inerente de uma nação de priorizar seus interesses. Essa ideologia, embora possa promover a unidade dentro de uma nação, frequentemente leva ao isolamento e à hostilidade entre diferentes povos e nações.

A filosofia do nacionalismo surgiu no contexto das revoluções e mudanças sociais do século XVIII e início do século XIX, particularmente com a Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas. Estes eventos marcaram um deslocamento do antigo regime baseado no direito divino dos reis e na estrutura feudal, para ideias que enfatizavam a soberania popular, a autodeterminação e a identidade nacional.

Ideólogos do Nacionalismo

Johann Gottfried Herder

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Johann Gottfried Herder

Johann Gottfried Herder é frequentemente citado como um dos primeiros a conceituar o nacionalismo cultural. Herder valorizava as culturas populares e as línguas, argumentando que cada nação tinha um espírito único (Volksgeist) que contribuía para a diversidade da civilização humana. Johann Gottfried von Herder estudou teologia em Königsberg, tendo sido aluno de Kant e de Hamann. Foi pastor da Igreja Luterana em Riga e Bückeburg, e enfim presidente do consistório em Weimar…. – (Veja mais em https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Gottfried_von_Herder)

 

 

 

Giuseppe Mazzini

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Giuseppe Mazzini

Giuseppe Mazzini, um ativista italiano do século XIX, promoveu a ideia de nacionalismo como um veículo para a unificação e independência das nações. Ele acreditava na necessidade de uma nação baseada em uma comunidade de pessoas com laços culturais e históricos compartilhados, lutando pela liberdade e autodeterminação. Mazzini advogava a formação dos Estados Unidos da Europa, como consequência natural da unificação italiana. Sua ideia antecedeu em um século a formação da União Europeia. (leia mais em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Giuseppe_Mazzini).

Ernest Renan e Friedrich Meinecke também contribuíram significativamente para o desenvolvimento do pensamento nacionalista, com Renan focando na vontade de viver juntos e na memória compartilhada, e Meinecke explorando o conceito de Kulturnation (uma nação unida por cultura comum e história, em vez de por raça ou etnia). As principais obras de Meinacke são:

  • 1908 Cosmopolitismo e estado nacional: estudos sobre a gênese do estado nacional alemão
  • 1924 A ideia de razão de estado na história moderna
  • 1936 A formação do historicismo

Leia mais em: (https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernest_Renan  e  https://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Meinecke)

Experiências Históricas da Aplicação do Nacionalismo

A Unificação da Itália (1861) e da Alemanha (1871) são exemplos clássicos do nacionalismo transformando a Europa. Ambos os processos foram impulsionados pela crença na autodeterminação e na necessidade de estados-nação unificados sob uma identidade e cultura comuns. No caso italiano, liderado por figuras como Mazzini, Camillo di Cavour e Giuseppe Garibaldi, e na Alemanha, sob a liderança de Otto von Bismarck, o nacionalismo serviu como uma força unificadora que eventualmente consolidou numerosos estados independentes em nações unificadas.

A Descolonização do século XX é outro exemplo onde o nacionalismo desempenhou um papel crucial. Movimentos nacionalistas em África, Ásia e América Latina lutaram pela independência de impérios coloniais europeus, guiados pelo desejo de autogoverno e pela afirmação de identidades nacionais.

Os Balcãs nos séculos XIX e XX também apresentaram uma região onde o nacionalismo, muitas vezes misturado com tensões étnicas, levou a múltiplas guerras e à eventual desintegração do Império Otomano na região, seguida pela formação de estados-nação baseados em identidades nacionais distintas.

Estes exemplos ilustram o impacto profundo e muitas vezes controverso do nacionalismo na história mundial, atuando tanto como força de libertação e unificação quanto de conflito e divisão.

Nacional-Socialismo

O Nacional-Socialismo, liderado por Adolf Hitler na Alemanha, representa uma forma extremamente radical e perigosa do nacionalismo, marcada pelo totalitarismo, racismo, expansionismo e a ideologia do Estado autoritário. Diferente do nacionalismo tradicional que muitas vezes se foca na cultura, língua e identidade compartilhadas, o Nacional-Socialismo baseou-se em pilares muito mais sinistros.

Pilares do Nacional-Socialismo

  • Supremacia Alemã: O Nacional-Socialismo promovia a ideia de uma “raça superior” ariana, colocando os alemães e outros povos nórdicos no topo de sua hierarquia racial.
  • Antissemitismo: Uma hostilidade virulenta contra os judeus era central, culpando-os por vários males sociais e econômicos na Alemanha e no mundo.
  • Lebensraum (Espaço Vital): A ideologia defendia a expansão territorial para fornecer espaço de vida para a “raça superior”, justificando a conquista e a subjugação de outros povos.
  • Führerprinzip (Princípio do Líder): A crença em um líder todo-poderoso (Führer) que comandava o Estado e cujas ordens eram absolutas.
  • Autarquia e Rearmamento: A busca pela autossuficiência econômica dentro de um estado militarizado, preparando a nação para a expansão e guerra.

Aplicação na Vida das Pessoas

  • Propaganda e Censura: O regime usava extensivamente a propaganda para moldar a opinião pública e suprimir qualquer oposição. A mídia, a arte, a literatura e a educação eram rigorosamente controladas para promover a ideologia Nacional-Socialista.
  • Perseguição e Extermínio: Grupos considerados inferiores ou inimigos do Estado, especialmente os judeus, mas também ciganos, homossexuais, deficientes, opositores políticos e prisioneiros de guerra, foram sujeitos a discriminação sistemática, confinamento em campos de concentração e exterminação em massa.
  • Militarização da Sociedade: A sociedade alemã foi profundamente militarizada, com grande ênfase na lealdade ao Führer, ao partido nazista e na preparação para a guerra. Isso incluiu a inculcação de valores Nacional-Socialistas nas crianças desde cedo.
  • Economia Dirigida: O Estado interveio fortemente na economia, direcionando recursos para a indústria de armamentos e obras públicas para reduzir o desemprego e preparar o país para seus objetivos expansionistas.
  • Guerra e Conquista: A aplicação prática mais devastadora do Nacional-Socialismo foi a iniciação da Segunda Guerra Mundial, uma tentativa de expandir o território alemão e implementar os ideais de Lebensraum, resultando em milhões de mortes e imenso sofrimento.

Em resumo, o Nacional-Socialismo afetou profundamente a vida das pessoas através de um regime de terror, opressão e guerra, deixando um legado de destruição e horror que ainda é lembrado e estudado hoje como um alerta das consequências extremas do nacionalismo levado às suas conclusões mais sombrias e desumanas.

A ideologia comunista e os cristãos

E o comunismo, representa também uma ameaça à fé cristã? Como o comunismo se diferencia da doutrina nacionalista, e como os cristãos devem lidar com as ideologias comunistas?

O comunismo, especialmente na forma como foi praticado em estados autoritários do século XX, representou uma ameaça significativa à prática livre da fé cristã. A ideologia comunista, baseada nos ensinamentos de Karl Marx, Engels, Lenin, Stalin, Mao Tse-Tung e outros, promove uma visão materialista do mundo, na qual a religião é vista como o “ópio do povo” — uma ferramenta de opressão que distrai as massas de suas reais condições de exploração. Em contraste, o nacionalismo enfatiza a soberania e a identidade de uma nação específica, muitas vezes incluindo elementos culturais e religiosos como parte dessa identidade.

Diferenças entre Comunismo e Nacionalismo

Base Ideológica: O comunismo se baseia em uma ideologia de luta de classes, visando a uma sociedade sem classes onde os meios de produção são propriedade comum. O nacionalismo, por outro lado, foca na unidade e soberania de uma nação, frequentemente colocando a cultura, a língua e a etnia no centro de sua ideologia.

Visão sobre a Religião: Enquanto o comunismo tende a ser ateísta, criticando a religião como uma ferramenta de opressão, o nacionalismo pode abraçar a religião como parte da identidade nacional, desde que lhe seja subserviente.

Historicamente, regimes comunistas buscaram suprimir a prática religiosa e limitar o poder e a influência das instituições religiosas, vendo-as como ameaças ao estado. Regimes nacionalistas variaram amplamente em sua abordagem à religião, de apoio a perseguição, dependendo de como a religião se alinhava com seus objetivos nacionais.

O Conflito entre Nacionalismo e Ensinamentos Bíblicos

A Bíblia nos chama para uma identidade que transcende fronteiras geográficas e etnias. Em Gálatas 3.28, Paulo declara: “Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher; pois todos vós sois um em Cristo Jesus”. Este versículo ressalta a visão de unidade e igualdade no corpo de Cristo, contradizendo diretamente os princípios divisivos do nacionalismo.

Idolatria Nacionalista

Quando uma nação ou identidade nacional toma o lugar de Deus em nossas vidas, isso se torna uma forma de idolatria. Êxodo 20.3 instrui: “Não terás outros deuses diante de mim“. A idolatria nacionalista desvia a lealdade e a adoração que devem ser dirigidas unicamente a Deus, colocando-as em símbolos, figuras de liderança ou na própria nação.

A Verdadeira Pátria dos Cristãos

Filipenses 3.20 nos lembra: “Mas a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo“. Este versículo enfatiza que a lealdade última de um cristão não pertence a nenhuma nação terrena, mas ao reino dos céus. Essa perspectiva celestial molda todas as interações do cristão com o mundo ao seu redor, incluindo sua participação na vida civil e política.

Como os cristãos reagiram ao Nacional Socialismo de Hítler?

A reação dos cristãos ao Nacional-Socialismo na Alemanha de Hitler foi complexa e variada, refletindo uma gama de respostas que iam desde a colaboração e apoio até a oposição e resistência ativa.

Apoio e Colaboração

Alguns cristãos, tanto protestantes como católicos, inicialmente apoiaram Hitler, vendo no Nacional-Socialismo uma barreira contra o comunismo e uma promessa de restauração da ordem e dos valores tradicionais. A “Igreja Alemã” (Deutsche Christen), uma facção dentro do protestantismo alemão, tentou alinhar o cristianismo com a ideologia nazista, enfatizando uma interpretação antissemita do cristianismo e apoiando o conceito de uma raça ariana pura.

Oposição e Resistência

Por outro lado, muitos cristãos resistiram ao regime de Hitler de várias formas:

  • A Igreja Confessante: Liderada por figuras como Dietrich Bonhoeffer e Martin Niemöller, essa ala do protestantismo alemão surgiu em oposição aos Deutsche Christen, denunciando a tentativa do nazismo de cooptar o cristianismo. Eles se opunham à ideologia do regime, especialmente ao seu antissemitismo e à sua tentativa de controlar as igrejas. (Leia mais em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Martin_Niem%C3%B6ller)
  • Resistência Católica: A Igreja Católica na Alemanha, embora tenha assinado a Concordata de 1933 com Hitler, prometendo não interferir na política em troca de proteção à liberdade religiosa, também viu muitos de seus membros se engajarem na resistência. A encíclica “Mit brennender Sorge” (“Com Ardente Preocupação”) de 1937, do Papa Pio XI, condenou os ensinamentos do nazismo e sua perseguição à Igreja.
  • Atividades de Resistência Individual: Cristãos em toda a Alemanha participaram de esforços de resistência individuais e coletivos, ajudando a esconder judeus, participando de grupos de resistência como a Rosa Branca (Weiße Rose), liderada por Sophie e Hans Scholl, e engajando-se em atividades de sabotagem e propagação de informações contra o regime.
  • Mártires Cristãos: Muitos cristãos pagaram com suas vidas pela oposição ao regime, incluindo Dietrich Bonhoeffer, que foi executado por seu envolvimento em uma conspiração para assassinar Hitler, e Clemens August Graf von Galen, bispo católico de Münster, que denunciou publicamente os programas de eutanásia nazistas. Leia mais em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Clemens_August_von_Galen)

A variedade de respostas dos cristãos ao Nacional-Socialismo destaca o conflito entre a lealdade a autoridades terrenas e a fidelidade a princípios éticos e religiosos. A era do Nacional-Socialismo é frequentemente citada como um caso de estudo sobre a ética da resistência ao mal político e a importância da coragem moral e da ação baseada na fé em tempos de opressão.

Como os Cristãos Devem Agir em Relação às Ordens da Vida Civil

Embora os cristãos sejam chamados a respeitar e a orar pelas autoridades terrenas (Romanos 13.1), sua obediência a Deus prevalece sobre todas as outras lealdades (Atos 5.29). Isso significa que, quando as leis ou as políticas humanas entram em conflito com os mandamentos de Deus, os cristãos devem escolher seguir a Deus.

Limites entre Vida Cristã e Filosofias Partidárias

Os cristãos são instados a julgar todas as ideologias e filosofias através da lente da Palavra de Deus. Isso implica uma reflexão cuidadosa sobre como as políticas e os partidos alinham-se com os valores do reino de Deus. A fidelidade ao evangelho deve sempre preceder alianças políticas ou ideológicas.

Como os Cristãos Devem Lidar com Ideologias Comunistas

Análise Crítica à Luz da Fé: Os cristãos são chamados a examinar qualquer ideologia, incluindo o comunismo, sob a perspectiva de sua fé. Isso inclui considerar questões sobre a dignidade humana, a liberdade religiosa e o papel da comunidade e do indivíduo na sociedade.

Compromisso com a Justiça Social: Embora critiquem o materialismo ateu do comunismo, os cristãos podem encontrar terreno comum na preocupação com a justiça social, a defesa dos pobres e a crítica à opressão. A Doutrina Social da Igreja Católica, por exemplo, oferece uma abordagem equilibrada que valoriza a justiça social ao mesmo tempo em que mantém a importância da liberdade religiosa e da dignidade humana.

Diálogo e Testemunho: Em ambientes onde o comunismo influencia a cultura ou a política, os cristãos são desafiados a dialogar e a dar testemunho de sua fé de maneira que respeite a dignidade de todos, defendendo a liberdade religiosa e oferecendo uma visão alternativa de comunidade e sociedade baseada no amor cristão.

Resistência Pacífica: Quando a liberdade de prática religiosa é ameaçada, os cristãos são chamados a resistir de maneira pacífica e a advogar por direitos e liberdades fundamentais, seguindo o exemplo de líderes como Martin Luther King Jr. e João Paulo II, que enfrentaram ideologias opressivas com coragem e fé.

Ao lidar com ideologias comunistas ou quaisquer outras que desafiem seus princípios, os cristãos são chamados a um equilíbrio entre a adesão aos seus valores fundamentais e o engajamento construtivo e crítico com o mundo ao seu redor, sempre com o objetivo de promover a paz, a justiça e a dignidade humana.

Conclusão

A crescente maré do nacionalismo desafia os cristãos a reexaminar suas prioridades e lealdades à luz das Escrituras. A Bíblia oferece uma visão clara de uma comunidade que transcende fronteiras nacionais, unida em Cristo. Como seguidores de Jesus, nossa maior lealdade pertence ao reino de Deus, e nossa conduta deve refletir os valores desse reino eterno, não as divisões temporárias da terra.

Em face dos desafios apresentados tanto pelo nacionalismo quanto pelo comunismo, e diante de quaisquer outras ideologias que possam surgir, os cristãos permanecem firmes em seus valores fundamentais. A fé cristã, enraizada no amor de Deus e no ensino de Jesus Cristo, chama seus seguidores a transcender as divisões terrenas e a promover a unidade, a paz e a justiça. A esperança cristã não se confina aos limites desta era ou às promessas de ideologias humanas, mas olha para o reino vindouro de Deus e para a vida eterna prometida através da ressurreição de Cristo.

Este compromisso com valores eternos — dignidade humana, liberdade, justiça e amor — orienta os cristãos em seu engajamento com o mundo. Enquanto resistem ao mal e advogam pelo bem em todas as esferas da vida, os cristãos são chamados a ser sal da terra e luz do mundo (Mateus 5.13-14), refletindo o amor de Cristo e oferecendo esperança em meio à desesperança.

A fé cristã reconhece que, embora vivamos em nações terrenas e enfrentemos questões sociais e políticas complexas, nossa cidadania última está nos céus (Filipenses 3.20). Isso não nos isenta das responsabilidades terrenas, mas nos dá uma perspectiva e uma missão que vão além das lutas momentâneas. Estamos aqui para amar, servir e testemunhar o reino de Deus, um reino de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14.17).

Assim, diante dos desafios impostos por ideologias como o nacionalismo e o comunismo, os cristãos mantêm-se ancorados em sua fé, esperança e amor. A verdadeira esperança dos cristãos reside não na perfeição das instituições humanas, mas na promessa de Deus de restauração e renovação de todas as coisas. Vivemos com a esperança da vinda do reino de Deus, trabalhando para refletir seus valores em nosso mundo hoje, enquanto aguardamos a consumação da nossa esperança na vida eterna com Cristo. Esta é a nossa fé; esta é a nossa esperança.

Quem é o pastor Elton Melo

elton-posse-rostoElton Melo é pastor titular da Primeira Igreja Batista Independente de Curitiba. Produz vários estudos teológicos e motivacionais, que estão disponíveis no site www.alcancevitoria.com. Tem vários livros escritos e também é presidente da ASEC – Associação de Editores Cristãos.

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Porque este artigo foi escrito? Dias destes eu estava ministrando aula na Escola Bíblica e usando o nosso material de doutrina, “Principíos da Nossa Fé”, material de doutrina da Convenção das Igrejas Batistas Independentes e me deparei com a expressão “nacionalismo”,  dentro do item 6.8 “Princípio da Solidariedade”, (página 32) que está redigido da seguinte forma:

“Num mundo caracterizado pela injustiça e pela iniquidade, o cristão representa um Evangelho Integral, que busca a salvação do ser humano como um todo. Os ensinos falados e vividos pelo Mestre norteiam a vida do cristão, onde o egoísmo, o egocentrismo, o racismo, o nacionalismo, a marginalização, o exclusivismo, a injustiça, a opressão, a má distribuição dos recursos materiais e outros efeitos do pecado são combatidos” (Mateus 5.23,24; 25.31-46; Lucas 4.18,19; 6.27,35; Atos 17,26,31; Colossenses 1.28; Tiago 2.14-26).

Isso gerou dúvida entre os aluno, pois muitos consideram o nacionalismo uma coisa boa, que não interfere na fé. Mas é preciso aprofundar a pesquisa, sobre o porque e como nós cristãos devemos lidar com esta ideologia.

Autor: Elton Melo