Ministério Pastoral Feminino
Introdução
O ministério pastoral feminino tem sido um tema de debate e reflexão nas comunidades cristãs ao longo dos séculos. Ao olharmos para a história e as Escrituras, encontramos evidências de mulheres desempenhando papéis significativos na liderança espiritual. Neste artigo, exploraremos a história das primeiras mulheres ordenadas ao ministério pastoral, analisaremos os textos bíblicos que embasam o ministério pastoral feminino, destacaremos os textos que discutem a autoridade do homem sobre a mulher e examinaremos os benefícios e desafios de ter uma mulher como pastora.
Histórico do Ministério Pastoral Feminino
A ordenação de mulheres ao ministério pastoral tem raízes profundas na história da igreja. Uma das primeiras mulheres a ser ordenada foi Helenor Alter Davisson, ordenada em 1866, a primeira mulher ordenada na Igreja Metodista. Seu ministério abriu caminho para muitas outras mulheres seguirem sua vocação pastoral. Em 1880, Antaeus Feldman, foi ordanada ao ministério pastoral, nos Estados Unidos. Sua ordenação marcou um momento significativo na luta pela igualdade de gênero dentro da igreja.Posteriormente, Florence Spearing Randolph, ordenada em 1910, foi outra pioneira que desafiou as normas da época. Ela não só liderou congregações, mas também advogou pelos direitos das mulheres e afro-americanos.
Ao longo dos séculos, diferentes denominações começaram a aceitar e ordenar mulheres ao ministério pastoral. Nas igrejas Metodistas, Presbiterianas e Batistas, por exemplo, vemos um aumento gradual na aceitação de pastoras. Cada denominação enfrentou desafios únicos, mas a persistência e a dedicação dessas mulheres pioneiras contribuíram significativamente para o avanço do ministério pastoral feminino.
Textos Bíblicos que Embasam o Ministério Pastoral Feminino
Os textos bíblicos fornecem uma base sólida para o ministério pastoral feminino. Em Gálatas 3.28, lemos: “Não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Este versículo enfatiza a igualdade de todos os crentes em Cristo, independentemente do gênero. A inclusão de mulheres em papéis de liderança reflete essa verdade bíblica.
Romanos 16.1-7 menciona várias mulheres que desempenharam papéis significativos na igreja primitiva. Febe é chamada de diaconisa, Priscila é mencionada como uma colaboradora importante no ministério de Paulo. Juízes 4-5 nos conta a história de Débora, uma líder e juíza em Israel, que guiou seu povo com sabedoria e coragem. Atos 18.26 mostra Priscila ensinando Apolo, evidenciando que mulheres também participaram do ensino e da pregação.
Benefícios da Igreja ser pastoreada por uma mulher
Existem vários benefícios em ter uma mulher pastoreando a igreja. Primeiramente, a sensibilidade e empatia no aconselhamento pastoral são marcantes. Mulheres pastoras muitas vezes conseguem entender e abordar de maneira única as necessidades emocionais e espirituais dos membros da congregação.
Em segundo lugar, as pregações de mulheres pastoras frequentemente refletem uma abordagem inclusiva e compreensiva, conectando-se de maneira mais eficaz com diversas audiências. O terceiro benefício é que mulheres em posições de liderança servem como modelos positivos para meninas e jovens mulheres, inspirando-as a seguirem seus chamados.
Além disso, a diversidade de perspectivas e enfoques teológicos enriquece a comunidade de fé. Mulheres pastoras trazem novas ideias e abordagens que complementam as tradições existentes. Por fim, mulheres pastoras têm uma capacidade especial de conectar-se e entender melhor as necessidades das mulheres da congregação, promovendo um ambiente mais acolhedor e inclusivo.
Desafios para a membresia masculina da Igreja
No entanto, a membresia masculina pode enfrentar desafios ao se ajustar ao ministério pastoral feminino. O primeiro desafio é aceitar a autoridade pastoral de uma mulher. Muitos homens podem ter dificuldades em ver uma mulher como líder espiritual devido a normas culturais e tradições arraigadas.
Superar preconceitos culturais e tradicionais é o segundo desafio. A sociedade tem historicamente relegado as mulheres a papéis subordinados, e mudar essa percepção requer tempo e esforço. Ajustar-se a novos estilos de liderança e pregação também pode ser difícil para alguns membros. Cada pastor tem um estilo único, e os homens podem precisar de tempo para se adaptar ao estilo de liderança de uma mulher.
A colaboração e cooperação em atividades ministeriais constituem outro desafio. Trabalhar em equipe com uma pastora pode exigir ajustes na dinâmica de grupo. Finalmente, lidar com a possível resistência de membros mais conservadores pode ser um grande obstáculo. Esses membros podem resistir a mudanças e precisar de mais tempo e paciência para aceitar a liderança feminina.
Cuidados Especiais para Mulheres Ordenadas ao Ministério Pastoral
Mulheres ordenadas ao ministério pastoral enfrentam desafios únicos além daqueles que os pastores masculinos enfrentam. Para desenvolver bem o seu chamado ministerial, elas devem considerar cuidados especiais em várias áreas:
1. Estabelecimento de Autoridade e Respeito
Construir Respeito e Confiança: Mulheres no ministério pastoral muitas vezes precisam trabalhar mais para estabelecer sua autoridade. Elas devem demonstrar consistentemente competência, conhecimento bíblico e liderança eficaz.
Formação Teológica e Capacitação: Investir em educação teológica contínua e participar de cursos de capacitação pode fortalecer a autoridade pastoral e garantir que estejam bem preparadas para enfrentar desafios ministeriais.
2. Equilíbrio entre Ministério e Vida Pessoal
Gerenciamento de Tempo: Mulheres pastoras devem equilibrar cuidadosamente suas responsabilidades ministeriais com suas obrigações familiares e pessoais. Estabelecer horários claros e limites saudáveis ajuda a manter esse equilíbrio.
Auto-Cuidado e Saúde Mental: É essencial que cuidem de sua saúde física e mental. Praticar atividades de autocuidado, buscar aconselhamento pastoral quando necessário e manter uma vida espiritual saudável são vitais.
3. Enfrentamento do Preconceito e da Discriminação
Preparação para Confrontar Preconceitos: Mulheres no ministério podem enfrentar preconceitos e discriminação baseados em gênero. Preparar-se para essas situações, mantendo uma postura firme e graciosa, é crucial.
Rede de Apoio: Construir uma rede de apoio com outras mulheres no ministério pode proporcionar encorajamento, conselhos práticos e um espaço seguro para compartilhar experiências.
4. Comunicação Eficaz
Desenvolvimento de Habilidades de Comunicação: Mulheres pastoras devem ser comunicadoras eficazes, capazes de transmitir suas mensagens com clareza e autoridade. Participar de treinamentos de comunicação pode ser extremamente benéfico.
Adaptação ao Público: Adaptar a comunicação para diferentes públicos, reconhecendo as diversas necessidades e expectativas dentro da congregação, é uma habilidade essencial.
5. Modelagem de Liderança
Exemplo de Vida Cristã: Mulheres no ministério pastoral servem como modelos para outras mulheres na congregação. Demonstrar uma vida cristã íntegra e um compromisso com os ensinamentos bíblicos é fundamental.
Mentoria e Discipulado: Oferecer mentoria e discipulado a outras mulheres na igreja ajuda a cultivar futuras líderes e promove um ambiente de crescimento espiritual.
6. Conciliação com Tradições e Doutrinas
Conhecimento das Doutrinas: Mulheres pastoras devem estar bem informadas sobre as tradições e doutrinas da sua denominação. Isso inclui entender como conciliar seu papel com as expectativas doutrinárias.
Diálogo com Liderança: Manter um diálogo aberto com a liderança da igreja sobre questões de gênero e ministério pode ajudar a superar barreiras e promover a aceitação e inclusão.
7. Desenvolvimento de Ministérios Específicos
Identificação de Necessidades: Mulheres pastoras podem identificar e desenvolver ministérios específicos que atendam às necessidades particulares das mulheres na congregação.
Programas de Capacitação: Criar programas de capacitação e desenvolvimento espiritual para mulheres na igreja pode fortalecer a comunidade e promover uma maior participação feminina.
Mulheres ordenadas ao ministério pastoral devem prestar atenção a cuidados especiais que as ajudem a superar desafios únicos e a desenvolver plenamente seu chamado. Ao equilibrar responsabilidades, construir autoridade, enfrentar preconceitos e comunicar-se eficazmente, elas podem realizar um ministério frutífero e impactante. A rede de apoio, a formação contínua e o exemplo de uma vida cristã íntegra são fundamentais para o sucesso no ministério pastoral feminino.
As Experiências de John Ongman e a Missão de Örebro, na Suécia, no Final do Século 19
Contexto Histórico
No final do século 19, a Suécia experimentou um fervor renovado no campo missionário e na reforma da educação teológica. Este período testemunhou a ascensão de líderes visionários que procuraram transformar a abordagem do ministério cristão, promovendo uma maior inclusão e formação de obreiros capacitados para levar o Evangelho a diferentes partes do mundo.
John Ongman e a Missão de Örebro
John Ongman (1844-1931) foi um pastor e evangelista sueco, cuja influência se estendeu além das fronteiras da Suécia. Ongman foi fundamental na fundação da Missão de Örebro (Örebromissionen) em 1892, uma organização dedicada à formação teológica e ao envio de missionários. Sua visão era criar uma instituição que não só educasse os futuros pastores e missionários, mas também promovesse a igualdade de gênero no ministério.
Salas Mistas no Seminário Teológico
Um dos aspectos inovadores da Missão de Örebro foi a criação de salas mistas no seminário teológico. Essa prática permitiu que homens e mulheres estudassem juntos, recebendo a mesma formação teológica e ministerial. Na época, isso representava uma ruptura significativa com as normas tradicionais, que frequentemente segregavam os gêneros na educação religiosa. Ongman acreditava que a igualdade de acesso à educação teológica era essencial para capacitar todos os crentes, independentemente de gênero, para o serviço no reino de Deus.
Envio de Obreiros e Obreiras para o Campo Missionário
A Missão de Örebro, sob a liderança de Ongman, também se destacou pelo envio de obreiros e obreiras ao campo missionário. Ongman não via distinção entre homens e mulheres no chamado para a missão. Ele acreditava que todos, com os dons e o chamado de Deus, deveriam ter a oportunidade de servir.
O seminário treinou e enviou missionários para diversas partes do mundo, incluindo a China, a Índia e a África. Essas missões foram notáveis não só pelo seu alcance geográfico, mas também pela inclusão de mulheres em papéis de liderança e evangelização. As missionárias de Örebro desempenharam funções vitais, desde a pregação até a educação e cuidados médicos, refletindo a visão igualitária de Ongman.
Impacto e Legado
A abordagem inclusiva e progressista da Missão de Örebro teve um impacto duradouro no movimento missionário sueco e na educação teológica. A prática de educar homens e mulheres juntos no seminário influenciou outras instituições e denominações a reconsiderarem suas políticas de segregação de gênero. Além disso, o envio de obreiras para o campo missionário abriu caminho para futuras gerações de mulheres líderes na igreja global.
A visão de John Ongman e a prática inovadora da Missão de Örebro contribuíram significativamente para a promoção da igualdade de gênero no ministério e ampliaram o alcance do evangelismo global. O legado de Ongman continua a ser uma inspiração para aqueles que defendem a inclusão e a igualdade no serviço cristão.
As experiências de John Ongman e a Missão de Örebro no final do século 19 ilustram um período de transformação e inovação na história da igreja. A criação de salas mistas no seminário teológico e o envio de obreiros e obreiras ao campo missionário são testemunhos do compromisso com a igualdade e a capacitação de todos os crentes para o serviço no reino de Deus. Este legado continua a ressoar hoje, incentivando uma abordagem mais inclusiva e equitativa no ministério cristão.
Grupos Religiosos e a Ordenação de Pastoras no Brasil
1. Metodistas
A Igreja Metodista no Brasil é um dos grupos que se destacaram na ordenação de pastoras. Historicamente, o metodismo tem uma tradição de inclusão de mulheres em papéis de liderança desde o início de seu movimento no século XVIII com John Wesley.
Primeira Pastora: No contexto brasileiro, a primeira mulher a ser ordenada pastora na Igreja Metodista foi Zeni Soares, ordenada em 1974. Sua ordenação marcou um passo significativo para a inclusão feminina no ministério pastoral dentro dessa denominação.
2. Igreja Presbiteriana Unida do Brasil (IPU)
A IPU é uma ramificação da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) que se destaca por sua posição mais liberal e inclusiva em questões de ordenação feminina.
Primeira Pastora: A IPU ordenou a primeira pastora em 1989, com a ordenação de Rev. Ruth Ceres de Andrade. Ela se tornou a primeira mulher a ser reconhecida oficialmente como pastora em uma denominação presbiteriana no Brasil.
3. Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB)
A IECLB, uma das maiores denominações luteranas no Brasil, também reconheceu a importância da inclusão de mulheres no ministério pastoral.
Primeira Pastora: A IECLB ordenou a Rev. Vilma Kunz em 1982, tornando-se a primeira mulher a ser ordenada pastora na denominação luterana no Brasil. A partir de então, a IECLB tem promovido ativamente a inclusão de mulheres em sua liderança pastoral.
4. Igreja Batista Independente (CIBI)
A CIBI,é uma organização de Igrejas Batistas fundadas no Brasil por missionários oriúndos da Örebromissionem (Missão de Örebro), fundada em 1892 por John Ongman, que foi um pioneiro na introdução das escolas teológicas mistas, isto é para homens e mulheres. É uma Igreja adepta à Linha de Santidade (carismática), que desde 1912 está presente no Brasil.
Primeira Pastora: Na CIBI, a ordenação de mulheres começou a ser mais evidente em 1987, quando a pastor Rosa Maria Valadão (In memoriam), foi ordenada ao Ministério da Palavra, tendo atuando durante muitos anos na 1ª IBI de Londrina, PR e depois na Igreja Batista Independente em Rio Grande, RS. Hoje esta denominação conta com mais de 50 pastoras ordenadas ao ministério pastoral, e muitas deles exercendo a titularidade do Ministério.
5. Igreja Batista Nacional (IBN)
A IBN, que surgiu como uma divisão mais pentecostal dos batistas no Brasil, também começou a reconhecer a ordenação de pastoras.
Primeira Pastora: Na IBN, a ordenação de mulheres começou a ser mais evidente na década de 1990. A pastora Suely Bezerra foi uma das primeiras a ser ordenada, marcando a abertura da denominação para o ministério pastoral feminino.
6. Igreja do Evangelho Quadrangular
A Igreja do Evangelho Quadrangular, uma denominação pentecostal, tem sido conhecida por sua inclusão de mulheres em diversos papéis de liderança desde sua fundação.
Primeira Pastora: A primeira pastora ordenada na Igreja do Evangelho Quadrangular no Brasil foi Neusa Itioka, que se tornou uma figura proeminente no movimento de batalha espiritual e liderança pastoral.
Conclusão
A inclusão de mulheres no ministério pastoral tem avançado em várias denominações no Brasil, marcando uma tendência de maior igualdade e reconhecimento do chamado ministerial feminino. Os grupos mencionados acima — Metodistas, IPU, IECLB, CIBI, IBN e Igreja do Evangelho Quadrangular — são exemplos notáveis de denominações que têm pioneirado na ordenação de pastoras, cada uma contribuindo para o avanço do papel das mulheres na liderança cristã no país.
As primeiras mulheres ordenadas ao ministério pastoral, como Antoinette Brown Blackwell, Helenor Alter Davisson e Florence Spearing Randolph, desempenharam papéis cruciais na abertura de portas para futuras gerações de mulheres líderes na igreja. Suas vidas e ministérios refletem uma dedicação profunda ao chamado de Deus e um compromisso com a igualdade e justiça. Elas não apenas romperam barreiras de gênero, mas também inspiraram e empoderaram outras a seguir o mesmo caminho.
Em conclusão, o ministério pastoral feminino tem uma base histórica e bíblica sólida. Embora existam desafios, os benefícios de ter uma mulher pastoreando a igreja são significativos. É essencial que a comunidade de fé se abra para a diversidade e se esforce para refletir a igualdade e o amor de Cristo em todos os aspectos do ministério. Ao fazermos isso, podemos criar uma igreja mais inclusiva e acolhedora para todos.
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Elton Melo é pastor titular da Primeira Igreja Batista Independente de Curitiba. Produz vários estudos e artigos teológicos e motivacionais, que estão disponíveis no site www.alcancevitoria.com e tem vários livros escritos. É presidente da ASEC – Associação de Editores Cristãos.
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Referencial Bibliográfico
Aqui estão algumas referências bibliográficas que podem ser úteis para aprofundar a pesquisa sobre o tema “O Ministério Pastoral Feminino”:
- Bass, Dorothy C. (Ed.). Practicing Theology: Beliefs and Practices in Christian Life. Grand Rapids, MI: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 2002. Este livro aborda a prática da teologia na vida cristã, incluindo discussões sobre liderança pastoral e inclusão de mulheres.
- Chaves, Mark. Ordaining Women: Culture and Conflict in Religious Organizations. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1997. Este livro examina a ordenação de mulheres em várias denominações, explorando os conflitos e a cultura organizacional.
- Collins, Paul. Mixed Blessings: John Paul II and the Church of Women. Toronto: University of Toronto Press, 1999. O livro aborda a relação do Papa João Paulo II com as mulheres na Igreja e a luta pela igualdade de gênero no ministério.
- Fiorenza, Elisabeth Schüssler. In Memory of Her: A Feminist Theological Reconstruction of Christian Origins. New York: Crossroad, 1983. Uma abordagem teológica feminista que reconstrói as origens cristãs, destacando o papel das mulheres na igreja primitiva.
- Giles, Kevin. What the Bible Actually Teaches on Women. Eugene, OR: Wipf and Stock Publishers, 2018. Kevin Giles explora o que a Bíblia realmente ensina sobre o papel das mulheres, incluindo discussões sobre liderança pastoral.
- Ruether, Rosemary Radford. Women and Redemption: A Theological History. Minneapolis, MN: Fortress Press, 1998. Este livro oferece uma história teológica sobre a redenção das mulheres, abordando questões de liderança e ordenação.
- Tucker, Ruth A., and Walter L. Liefeld. Daughters of the Church: Women and Ministry from New Testament Times to the Present. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1987. Uma obra abrangente sobre a história das mulheres no ministério cristão, desde os tempos do Novo Testamento até o presente.
- Torjesen, Karen Jo. When Women Were Priests: Women’s Leadership in the Early Church and the Scandal of Their Subordination in the Rise of Christianity. San Francisco: HarperOne, 1995. Torjesen discute o papel das mulheres como líderes na igreja primitiva e a subsequente subordinação durante o desenvolvimento do cristianismo.
- Wootton, Janet. This Is Our Song: Women’s Hymn-Writing. London: Epworth Press, 2010. Explora a contribuição das mulheres na composição de hinos e como isso reflete sua liderança espiritual.
- Zikmund, Barbara Brown, Adair T. Lummis, and Patricia Mei Yin Chang. Clergy Women: An Uphill Calling. Louisville, KY: Westminster John Knox Press, 1998. Uma análise sobre as experiências das mulheres ordenadas como clero, incluindo os desafios e as realizações no ministério pastoral.
- Bäckström, Anders. Religious Change in Northern Europe: The Case of Sweden. Stockholm: Verbum, 1998. Este livro oferece um contexto histórico sobre as mudanças religiosas na Suécia, incluindo o papel de John Ongman e a Missão de Örebro.
- Borell, K. & Wiktor-Mach, D. Swedish Missionaries and the Conversion of Europe: Histories of Religious Transformation in the 19th and 20th Centuries. New York: Palgrave Macmillan, 2016. Esta obra discute a contribuição dos missionários suecos, incluindo John Ongman, para a conversão e transformação religiosa na Europa e além.
- Carlsson, Daniel. Örebromissionen och dess grundare: John Ongman. Örebro: Örebromissionen Förlag, 1927. Este livro fornece uma biografia detalhada de John Ongman e a história da Missão de Örebro.
- Olsson, Birger. John Ongman: En pionjärgestalt inom svensk frikyrklighet. Stockholm: Evangeliska Frikyrkans Förlag, 1944. Esta biografia aborda a vida e a obra de John Ongman, destacando seu papel pioneiro na igreja livre sueca.
- Frykman, Jonas. Religion and Society in the 19th Century: The Free Church Movement in Sweden. Gothenburg: Gothenburg University Press, 1994. Este estudo analisa o movimento das igrejas livres na Suécia, incluindo a influência de John Ongman e a Missão de Örebro.
- Svensk Teologisk Kvartalskrift. “John Ongman och Örebromissionen: Ett led i den svenska frikyrkans utveckling.” Svensk Teologisk Kvartalskrift, vol. 75, no. 2, 1999, pp. 122-137. Artigo acadêmico que explora a importância de John Ongman e a Missão de Örebro no desenvolvimento da igreja livre sueca.
- Lindberg, Alf. Missionsväckelsens historia: Örebromissionen och dess insatser. Örebro: Libris Förlag, 1975. História detalhada da Missão de Örebro e suas contribuições para o movimento missionário.
- Cunha, Magali do Nascimento. O Que é Teologia Feminista. São Paulo: Paulus, 2008. O livro introduz os fundamentos da teologia feminista, discutindo a importância da inclusão de mulheres na liderança e no ministério.
- Ferreira, Isabel Cristina Silva. Mulheres no Ministério: Possibilidades e Desafios. São Leopoldo: Sinodal, 2001. A obra aborda os desafios e possibilidades enfrentados pelas mulheres no ministério pastoral.
- Fiorenza, Elisabeth Schüssler. Em Memória Dela: Uma Reconstrução Teológica das Origens Cristãs. São Paulo: Loyola, 1992. Versão em português do clássico “In Memory of Her”, que reconstrói as origens cristãs com ênfase no papel das mulheres.
- Neves, Maria Clara Lucchetti Bingemer. As Místicas e os Profetas. São Paulo: Paulinas, 1996. Aborda a espiritualidade e o papel das mulheres na história da Igreja, incluindo sua liderança e ministério.
- Pereira, Dione Cesar. Mulheres no Ministério: Uma Questão de Justiça e Chamado. Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 2006. O livro explora a justiça e o chamado divino para as mulheres no ministério pastoral.
- Souza, Rosemarie Ferrara de. Mulheres no Ministério Pastoral: Caminhos e Desafios. São Paulo: Fonte Editorial, 2013. Esta obra discute os caminhos e desafios enfrentados pelas mulheres no ministério pastoral, com exemplos e relatos de experiências.
- Aquino, Felipe. A Mulher Segundo o Coração de Deus. Lorena: Cléofas, 2003. Embora não trate exclusivamente do ministério pastoral feminino, o livro aborda a importância e o papel da mulher na igreja e na sociedade.
- Mendonça, Jacira Monteiro. Mulheres na Bíblia: Vozes que Desafiam. São Paulo: Paulinas, 2009. A autora explora a presença e o papel das mulheres na Bíblia, desafiando a visão tradicional e promovendo a inclusão de mulheres na liderança.
- Lopes, Brenda Carranza. Mulheres e Religião no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2008. A obra oferece uma análise das experiências e contribuições das mulheres em diversas religiões no Brasil, incluindo o cristianismo.
- Oliveira, Maria José Rosado Nunes. Feminismos e Religião. São Paulo: Paulinas, 2006. Discute a relação entre feminismo e religião, incluindo a questão do ministério pastoral feminino.
Essas obras fornecem uma base sólida para explorar a história, os desafios e os benefícios do ministério pastoral feminino. As referências em português fornecem uma base sólida para a pesquisa sobre o ministério pastoral feminino, abordando tanto aspectos históricos quanto teológicos e práticos. (Observação: o referencial foi ordenado conforme a disposição dos assuntos no texto)
Este estudo faz parte do livro: MINISTÉRIO PASTORAL FEMININO, escrito pelo pastor Elton Melo.
Autor: Elton Melo
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